Teus pontos são ótimos. O texto quis mais ou menos colocar essa questão do personagem em ação, ou seja, quando ele se depara com uma situação prática, o “eu” se revela distante do personagem. A grosso modo, o velho “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”, que é uma grande característica humana. A gente falha. No episódio do Grenal, isso ficou bem evidente. Não havia nenhum risco no gesto da mãe com a criança. Nenhum. Mas ali havia um “desafio ao território” que gerou a atitude da colorada. No caso, também tem uma disputa de poder, já que eles pertencem a um movimento que está apoiando a gestão e que tem como bandeira o antifascismo, a combater a elitização no futebol, a democratizar preço de ingressos. Mas passaram da medida.
Não foi um ataque às feministas. Foi uma constatação ao que observo nesse entorno, especialmente nas redes sociais, onde a imagem se sobrepõe às questões do cotidiano.
Vamos combinar uma ceva qualquer dia desses pra falar sobre essa merda toda que tá rolando por aí.
Abraços!