O “manifesto de Assunção” e o fim da seleção como identidade nacional

Os últimos acontecimentos sepultam de vez a seleção como elemento identitário do povo brasileiro, finalizando um processo iniciado em 2006

Carlos Guimarães
12 min readJun 9, 2021
Casemiro e a posição que “todo mundo sabe”: o ridículo “manifesto de Assunção” é o episódio que decreta o fim da seleção como conhecemos

Em 1973, a seleção brasileira, em excursão pela Europa, perdeu alguns jogos. Atletas e comissão técnica decidiram parar de falar com a imprensa, por conta das críticas negativas. A história é contada aqui pelo Sílvio Lancellotti. O episódio gerou um constrangimento enorme no grupo comandado por Zagallo, numa época em que a imprensa servia como mediadora entre o que o público não tinha acesso — o dia a dia da seleção — e os fatos de domínio público — os jogos em si. O manifesto causou um incômodo no público, que, insatisfeito com a seleção, passou a ter um novo olhar sobre o time brasileiro. O “manifesto de Glasgow” foi um episódio esquecível, desnecessário e mal conduzido. O resultado foi um tiro que saiu pela culatra. O apoio popular foi perdido e passou a se criar um clima de desesperança sobre um eventual tetracampeonato em 1974.

Em 2021, depois de sugerir — e, sim, colocarei sempre em suposição algo que não foi bem explicado — que não disputariam a Copa América, os jogadores divulgaram uma apressada nota, daquelas feitas por qualquer mentoria de quinta categoria, para expressar seu descontentamento com a realização da competição, mas que, mesmo assim, jogariam em nome do “amor pela seleção”. Esse famoso “veja bem”, em que se fez muito barulho por nada, funcionou muito menos do que se esperava como objetivo. Ao invés de um sentido de posicionamento político, transformou-se no famoso “obedece quem precisa”, conferindo aos atletas a antipática posição de “vencidos pelo sistema”. Seria mais honesto se a carta fosse transparente, expondo de fato os motivos para a contrariedade com a Copa América.

Em tempos de fake-tudo, temos a fake-posição, que me remete à “escolha muito difícil” do Estado de S. Paulo e ao nefasto manifesto de Glasgow de 73. O resultado, claro, é o aumento da antipatia de um público que já não morria de amores pela seleção. Se o “manifesto de Assunção” foi uma bola fora para Tite e seus comandados, para a seleção, como instituição nacional, foi a gota d’água, num processo que vem desde 2006. Afinal de contas, por que a seleção perdeu, agora de forma quase total, sua identidade com o público brasileiro? Esse texto não é sobre o manifesto. Esta apreciação foi feita de forma brilhante pelo Douglas Ceconello aqui e eu jamais conseguiria escrever como ele, que é o melhor texto esportivo que eu conheço. O texto é sobre a perda de um dos maiores monumentos construídos socialmente pelas manifestações nacionais: o fim da seleção como evento identitário e a extinção do vínculo entre ela e o torcedor brasileiro.

Seleção, cultura e imaginário

Minha hipótese é a de que o ano que marca o início da desconexão da seleção brasileira com o torcedor é 2006. O 7 a 1 de 2014 funciona mais como sintoma e menos como esse ponto de corte. Mas por que 2006? É preciso que a gente volte no tempo para entender o que era a seleção brasileira neste ano.

O Brasil vinha de três finais consecutivas: 1994, 1998 e 2002. Dois títulos e um vice-campeonato nos três últimos mundiais. É preciso salientar que, antes disso, a seleção sempre foi um fenômeno de cultura e uma manifestação identitária do povo brasileiro. Quando eu era jovem e muito mais fã de futebol que hoje — endurecer sem perder a ternura, eis o desafio da vida pós-moderna — , lembro que um amistoso da seleção era um evento. Não importava o adversário, o país parava. Era um barato ver o jogador que você curtia vestindo a camisa da seleção, como uma espécie de orgulho transferido. Despertava, também, o imaginário dos craques reunidos: como seria bom ver o Sócrates, ídolo do Corinthians, com o Zico, ídolo do Flamengo. Era como ver um show, uma apresentação, o verdadeiro sentido do que é o craque de futebol.

Depois dos 24 anos sem títulos, a seleção chegou em 1994 com o desafio de ganhar uma Copa depois da soberba de 1974, do “título moral” de 1978, da tristeza de 1982, da frustração de 1986 e da decepção de 1990. É preciso entender como o Brasil perdeu essas Copas no imaginário e não nas minúcias técnicas, isto é, de que forma estas derrotas aconteceram para a massa. Em 1974, faltou Pelé e o time desdenhou da Holanda; em 1978, o Peru entregou para a Argentina; em 1982, foi injusto perder para a Itália; em 1986, não era para o Zico bater um pênalti; e, em 1990, era só ter marcado o Maradona. Isso ficou no imaginário, ou seja, o Brasil nunca perdeu por seus erros de construção de time ou porque outros eram melhores. E, em todos esses anos, sempre houve a construção de um mártir e de uma suposição (o famoso “e se”): os mártires foram Zagallo (não convocou Pelé), Chicão (“se o time tivesse Falcão, seria diferente”), Toninho Cerezo (cruzou a bola na frente da defesa), Zico (machucado, não era para ter batido pênalti) e Dunga (e a famigerada “Era Dunga”). Claro que o Brasil perdeu por outros motivos. Mas o imaginário, que é o elo do fato com a paixão, alimentou a ideia de que, se batíamos na trave, era por causa do pontual, da culpa personalizada e que um fato somente mudaria um destino.

A festa de 1994 foi enorme. Ali, o Brasil parou para assistir ao Mundial dos Estados Unidos, sendo o evento mais forte para o imaginário da minha geração. Em 1998, a derrota para a França também entra numa condição abstrata de possibilidade que não aconteceu (“e se Ronaldo estivesse bem?”), com a patética suposição, que virou meme, de que o Brasil entregou a Copa por causa da Nike. Quando chega a Copa de 2002, com a família Scolari e a excelente campanha de 100% de aproveitamento no Japão e na Coreia do Sul, reafirma-se o pensamento de que, se organizar, somos imbatíveis.

O que está presente em todas essas Copas, tanto nas vitórias quanto nas derrotas? Primeiro, a presença de ao menos um craque em cada Mundial; segundo, a presença de um ídolo de clube em cada Mundial; terceiro, a ideia de unidade nacional em torno de um time; quarto, uma geração; e, em quinto lugar, a presença da seleção dentro do território nacional. Futebol é hábito, é acompanhamento. Se não houver uma identificação com aquilo que você observa, perde-se essa conexão. E essa virada de chave ocorre em 2006.

2006: o ano que não terminou

O Brasil chega em 2006 com todos os elementos que elenquei acima: craques, ídolos de clubes, unidade em torno do objetivo, uma geração fantástica e vínculo com o público local. O time ainda era campeão de tudo: Mundial em 2002, Copa América em 2004 e Copa das Confederações em 2005. Tinha o melhor jogador do mundo, Ronaldinho. Tinha ex-melhor do mundo, Ronaldo, e o futuro melhor do mundo, Kaká. Tinha uma geração que se despedia (Cafu, Roberto Carlos, Ronaldo), mas uma outra que seguiria competindo (Ronaldinho, Kaká, Adriano, Robinho). Tinha bons jogadores de defesa. Tinha um dos melhores goleiros do mundo, Dida. Tinha tudo, menos um time.

De repente, o futebol sumiu. Ronaldo estava gordo, Ronaldinho descompromissado, Adriano apático, Kaká tímido, Roberto Carlos entediado, Cafu sem fôlego. A geração de ouro, a melhor desde 1982, foi eliminada sem jogar bem e tomando um dos maiores chocolates da história das Copas no pré 7 a 1. O Brasil não viu a bola contra a França e não conseguiu parar Zidane, em uma das maiores atuações, senão a maior, de sua vida. Viu uma Itália, que tinha nomes como Perrotta, Camoranesi e Grosso, ganhar o título. Foi o início do fim, mas não foi só isso.

Geralmente, nessas derrotas acachapantes, o que se tem é a experiência que uma geração tem — sim, a derrota edifica o homem — para seguir em frente e tocar um processo de transição para uma nova geração. É quando temos, pela primeira vez na história, um hiato geracional, uma espécie de buraco de gerações, algo que é inédito na nossa história. Em 1958 e 1962, Pelé e Garrincha tinham a tutela de Didi e Nilton Santos, veteranos de 1954. Nilton Santos jogou a Copa de 1950. Em 1970, Pelé, Gérson, Tostão e Jairzinho participaram do Mundial de quatro anos antes, dando sustentação para Rivellino e Clodoaldo. Riva ficou no time até 1978, para comandar a transição para a geração de 1982 — os tricampeões Rivellino, Marco Antônio, Paulo César Caju, Zé Maria, Leão e Carlos Alberto Torres compartilharam seleções com Zico, Cerezo, Oscar e Falcão, por exemplo. Essa geração vai até 1986, quando aparecem Careca, Branco, Müller, Mozer e Valdo, base da Copa de 1990, juntando-se a Romário, Bebeto, Mazinho, Jorginho e Aldair, base de 1994 e de 1998, passando o bastão para Cafu, Roberto Carlos, Ronaldo e Rivaldo. Esses quatro completam o ciclo na seleção e a normalidade dos fatos seria, justamente, um prosseguimento geracional, comandado por Adriano, Kaká, Ronaldinho e Robinho. Mas isso não aconteceu.

Dunga abraça Kaká e Robinho, mas não faz o mesmo com Adriano e Ronaldinho. E, mais que isso, não renova a seleção. Ao contrário, se cerca de destaques pontuais, homens de confiança que não teriam o estofo técnico para se considerar de fato uma geração: Josué, Júlio Baptista, Grafite, Michel Bastos e Felipe Melo. Termina 2010 e o que temos? Kaká machucado, Robinho sem confirmar, Adriano terminando a carreira e Ronaldinho fora de forma. E aí, entra a segunda parte do vácuo geracional: a chamada não-geração.

A não-geração: o vácuo geracional

A não-geração é formada por aqueles jogadores que acreditávamos que formariam uma geração suficiente para ganhar uma Copa, mas que não se confirmaram, sumiram do mapa, foram estrelas cadentes, sonhos de uma noite de verão, alucinações coletivas. É natural que tenhamos esperança em jogadores que surgem de uma forma meteórica. Foi o que aconteceu depois da Copa de 2010, especialmente em 2011.

Mano Menezes foi o escolhido para treinar a seleção. Com ele, o desafio de renovar o time. Primeiro erro: ao invés de formar uma base, investiu em muitos jogadores, alguns deles muito desconhecidos e sem qualquer capacidade para vestir a amarelinha. Vou citar aqui alguns e certamente faremos esforço para lembrar quem são ou você não vai se dar conta que eles um dia foram chamados: Fábio, Kléber, Bruno César, Jucilei, Rômulo, Bruno Uvini, Mariano, Wesley, Ederson, Elkeson, Borges, Durval. É… eles jogaram na seleção.

Independente disso, a confiança era em uma nova geração, que não se confirmou. Parece que tínhamos um desenho para 2014, com Neymar, Ganso, Pato, Oscar, Lucas Moura e Leandro Damião. Apenas Neymar confirmou. Ganso até hoje é incompatível com o futebol contemporâneo. Pato decidiu ser subcelebridade e não jogador. Oscar ascendeu e decaiu rapidamente. Lucas Moura nunca foi confiável e Leandro Damião viveu de uma temporada. A nova geração brasileira era Neymar. E, sem Neymar, em 2014, aconteceu o que todo mundo sabe.

Pagamos por esse vácuo geracional até hoje. Neymar já teve, de 2010, ano de sua estreia, até 2021, os seguintes parceiros de ataque: Robinho, Alexandre Pato, Lucas Moura, Leandro Damião, Fred, Jonas, Jô, Hulk, Coutinho, Willian, Ricardo Oliveira, Gabriel Jesus, Roberto Firmino e Richarlison, considerando apenas os titulares nesse período. Nenhum jogou duas Copas como titular. Nenhum ficou mais de quatro anos como titular absoluto do time. Daqueles que começaram com Neymar na seleção, apenas jogadores de defesa tiveram continuidade: Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo. Os outros, do meio para a frente, enfrentaram o esquecimento e não voltaram ao time nacional.

Ainda há um outro fator a ser considerado, que é a falta de vínculo com o torcedor. Na seleção atual, apenas Neymar (Santos), Everton Cebolinha (Grêmio) e Gabriel Barbosa (Flamengo) foram reconhecidos verdadeiramente como ídolos em seus clubes. Boa parte do time brasileiro sequer conseguiu jogar aqui (Marquinhos, Militão, Ederson, Fabinho, Douglas Luiz, Vinicius Jr., Firmino, Gabriel Jesus). Saíram cedo do país, antes de conquistar uma ligação afetiva com os torcedores locais. E, para piorar, a seleção brasileira perdeu sua identidade coletiva, que transcende esse sentimento que é mais personalizado.

A seleção startup: um produto importado

Desde 2006, a seleção brasileira passou a realizar seus amistosos fora do país. A medida busca facilitar a logística dos atletas, já que a maioria vem de fora. Sem o time perto de nós, como buscar uma conexão real com uma equipe que, como mencionado, já não possui os craques de antes, não tem ídolos locais e, ainda por cima, não joga perto do seu torcedor?

Os efeitos da globalização no mundo do futebol não são apenas quanto à sua lei de mercado, em que existem os produtores (América do Sul, África) e os compradores (essencialmente, Europa). A ideia de uma unidade mundial chega ao futebol também no sentido de uniformizar discursos, métodos e tendências. Se antes, cada escola tinha a sua característica, hoje, há um intercâmbio cultural que desfaz estereótipos, enfraquece os contextos locais e unifica a prática. Em termos práticos, a Inglaterra perdeu o chuveirinho, a Alemanha incorpora o improviso ao pragmatismo, a Itália não aplica mais o catenaccio, a Argentina não é mais tão violenta, os uruguaios não são mais tão aguerridos e os africanos nem tão inconsequentes. Como diria o poeta, não tem mais bobo no futebol. E também não tem mais originalidade. E, com o tempo, nem identidade.

O futebol brasileiro de elite é uma extensão do futebol de rua. Aliás, os elos do torcedor com o jogo se dão por duas razões essenciais no Brasil: a) o lúdico, isto é, o futebol profissional como uma representação (encenação) da pelada; b) a paixão, ou seja, o futebol como um fator identitário do que a pessoa é. O segundo item não morre nunca, pois a cultura do clube ainda é muito forte no país. Porém, o primeiro mostra um distanciamento enorme do que é a cultura do futebol brasileiro. Sim, há uma cultura, que reforça o estereótipo e aproxima o público. Ela se traduz no improviso, na irreverência, na molecagem. Só há um representante real disso atualmente, que é Neymar — mesmo assim, Neymar se tornou uma figura amada e odiada, uma espécie de MACUNAÍMA DA BOLA, e nada é mais brasileiro que isso.

Quando Tite e sua comissão falam em performar, extremas desequilibrantes e outros neologismos à luz do povo — a linguagem do povo é diferente da linguagem técnica, temos a impressão que estamos diante de uma complexidade que é contrária àquilo que o futebol sempre foi. O segredo do jogo está na simplicidade de compreendê-lo. Se, por um lado, trata-se de um trabalho técnico[1], por outro, a cada explicação, se esvai aos poucos qualquer empatia que se possa ter pela seleção. É uma produção discursiva, onde se passa a imagem de uma organização, que sempre será vinculada à europeização. É quase um processo neocolonial, onde essa uniformização, devidamente eurocêntrica, significa algum tipo de chave para o sucesso dentro das quatro linhas. Também é um evento de pertencimento, mas isso não vem ao caso aqui. O que importa é que, em termos de discurso — e nunca de trabalho — , produz um afastamento ainda maior junto à torcida.

A pá de cal

Os fatores, portanto, de a seleção perder o encantamento, a relevância e a identidade junto ao torcedor, são os seguintes:

a) a ausência de uma geração de grandes craques;

b) a falta de vinculação dos nossos melhores jogadores com a torcida;

c) o êxodo de atletas para a Europa em idade precoce;

d) o distanciamento da seleção de seu público;

e) o neocolonialismo que adapta a essência nacional às formas globais;

f) a falta de carisma que se traduz em linguagem incompatível com o público.

g) a CBF como instituição perversa.

Pegando empresado o conceito foucaultiano de instituição perversa, é preciso colocar esse último ponto. A CBF, de 1989 até os dias de hoje, se notabilizou por ser uma instituição em que todos seus presidentes neste período foram envolvidos em escândalos. Da corrupção ao assédio sexual, até medalha em palco de premiação foi roubada. Um ex-presidente está preso, outro não pode sair do país e o atual está afastado por assédio moral e sexual. Além disso, o faturamento da entidade nos leva a, no mínimo, questionar para onde vai tanta grana. Enquanto isso, o futebol brasileiro segue com os mesmos problemas de sempre: calendário ruim, falta de incentivo aos clubes menores, desorganização e um nível técnico cada vez mais baixo. A CBF, o Brasil que deu certo para Carlos Alberto Parreira, é, na verdade, o retrato de um país que moraliza da boca pra fora, mas que se vale das próprias instituições para se dar bem, pois nada acontece. É uma instituição corrupta e isso acontece no nosso nariz. E, evidentemente, também é um fator que afasta o torcedor da seleção.

A pá de cal foi o “manifesto de Assunção”. Todavia, ele foi só a gota d’água para uma série de coisas que aconteceram desde 2006. Perdemos a vontade e a seleção, esse produto Made In Europe, gerido por uma instituição corrupta e sem qualquer brilho que faça o público vibrar, chegou ao fim do jeito que a conhecemos. Se acabou a era dos craques nacionais, da nossa invenção, dos nossos ídolos e da nossa cultura, a última instância foi para o brejo com a cartada final, feita por quem tem a personalidade de um chuchu. A mal redigida carta ao torcedor é a jogada de mau gosto que faltava para que a seleção se torne peça de museu, em que relembramos o passado, ignoramos o presente e esquecemos do futuro. O 7 a 1 foi só um sintoma, o primeiro mais forte. Não é só o campo que vai resgatar essa conexão. A seleção não é só isso. Ela é um produto de identidade nacional. Mas, quando o público não se enxerga nesse espelho, não temos mais identidade; somente memória daquilo que já foi e não é mais.

[1] em nenhum momento, questiono o trabalho de Tite. É o melhor treinador brasileiro e sua trajetória na seleção é ótima. O time é bem treinado e os resultados são expressivos. Não é, também, sobre sua abordagem e seus métodos. É sobre, e tão somente, uma análise sobre esse processo de perda de identidade da seleção com seu público. Questões técnicas não estão sendo colocadas aqui, até porque acho que a seleção joga bem.

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Carlos Guimarães

Jornalista; comentarista esportivo; doutorando em Comunicação; mestre em Comunicação e Informação; especialização em Jornalismo Esportivo.